Total de visualizações de página

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Oito anos do Projeto"Eu sou cidadão-Amigos da leitura".


No dia 26 de outubro o Projeto Eu Sou Cidadão – Amigos da Leitura completou oito anos de muito incentivo à leitura no Estado do Ceará. E engana-se quem pensa que esse aniversário rendeu apenas comemorações. Entre os dias 25 e 29 de outubro, na Biblioteca Governador Menezes Pimentel, em Fortaleza aconteceu mais uma capacitação para os coordenadores do Projeto.

O conteúdo trabalhado desta vez foi a dinamização de acervos literários. Falou-se sobre bibliotecas e políticas de formação de leitores, fazendo uma conexão com o trabalho realizado em setembro pelos amigos da leitura, quando estruturaram um mapeamento das bibliotecas e acervos disponíveis nos seus municípios. Tentou-se também com esta temática aproximar e sensibilizar os coordenadores da linguagem poética, apresentando aos coordenadores alguns dos poemas e poetas significativos da literatura brasileira. "Este é um novo formato a ser trabalhado pelos municípios, a fim de que ampliemos a produção literária dos adolescentes e o leque de possibilidade de atuação do projeto", conta a presidente da APDMCE, Célia Costa Lima, sobre a expectativa desta etapa. O encerramento desta etapa ficou a cargo da escritora Elvira Drumond, que coordenou um momento de poesia e música.

Desde 2002 o Projeto Eu Sou Cidadão vem fazendo a diferença na vida de milhares de crianças e adolescentes de mais de 100 municípios do Estado. O objetivo de formar não só leitores, mas também cidadãos conscientes de seu papel na sua comunidade, tem sido a cada ano superado. Neste caso nossos números dizem mais do que qualquer palavra:

- 1500 crianças e adolescentes Amigos da Leitura;

- 100 municípios neste grande movimento pela leitura;

- 10 livros lançados;

- 12 campanhas educativas;

- 8 Congressos Anuais dos Amigos da Leitura, reunindo em cada edição 2.000 crianças e jovens

- 80 mil livros já distribuídos gratuitamente;

- 300 mil pessoas participando das suas rodas de conversas;

- 2.000,000 de pessoas já leram, pelo menos um livro do Projeto;

- 320 técnicos capacitados em uma formação para Formadores de Leitores;

- 4.500 crianças e adolescentes de 10 a 14 anos já participaram até o momento.

Hoje, após oito anos de um incansável trabalho, alcançar esses números mostram o verdadeiro compromisso que todos ligados a esse Projeto possuem. É uma verdadeira corrente humana pela leitura, formada entre todos os professores, coordenadores, crianças, adolescentes, municípios, gestores, APDMCE, Fundação Demócrito Rocha, Banco do Nordeste, Selo UNICEF, UNDIME/CE e APRECE. Já podemos dizer que temos um Ceará mais ético, mais letrado e mais cidadão. Todos amigos da leitura.




Fonte:site.www.apdmce.com.br

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Dia do Idoso.


Amigo da leitura lendo a oração do idoso.

Dia do Idoso.



Amiga da leitura lendo mensagem para os idosos.




Dimânica do coração.




As crianças do Projeto "Eu sou cidadão-Amigos da leitura" ajudando na dinâmica.

Socialização da dinâmica.




Cada idoso mostra o coração diz o que colou e porque colou aquela figura.
Foi emocionante,a cada novo coração uma história de vida, sucesso,vitórias ,lutas,agradecimentos. É como se a vida fosse um prêmio e eles tiveram além das percas e lembranças muitas recordações boas e ruim , mais que valeram a pena.
E agradeceram a Deus por estarem vivos.

Amigos da leitura homenageando os idosos do CRAS.

O Dia Nacional do Idoso foi estabelecido em 1999 pela Comissão de Educação do Senado Federal e serve para refletir a respeito da situação do idoso no país, seus direitos e dificuldades.
A população no mundo está ficando cada vez mais velha e, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), por volta de 2025, pela primeira vez na história, haverá mais idosos do que crianças no planeta.

Para refletir:
Hoje é o dia do idoso.
Não posso deixar passar sem pedir a todos os jovens para os seus velhinhos respeitarem.

Jaime Afonso - Alturas do Barroso - Portugal

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

A lição do bambu

Depois de plantada a semente deste incrível arbusto, não se vê nada, Durante 5 anos, todo o crescimento é subterrâneo, invisível a olho nu, Mas, uma maciça e fibrosa estrutura de raiz, que se estende vertical e horizontalmente pela terra está sendo construída.
Um escritor americano escreveu:
“Muitas coisas na vida pessoal e profissional são iguais ao bambu chinês”:
você trabalha, investe tempo, esforço, faz tudo o que pode para nutrir seu crescimento,e, às vezes não vê nada por semanas, meses, ou anos.
Mas, se tiver paciência para continuar trabalhando, persistindo e nutrindo, o seu 5º ano chegaráe, com ele, virão um crescimento e mudanças que você jamais esperava…
O bambu chinês nos ensina que não devemos facilmente desistir de nossos projetos,de nossos sonhos… especialmente no nosso trabalho, (que é sempre um grande projeto em nossas vidas)


É que devemos lembrar do bambu chinês, para não desistirmos facilmente diante das dificuldades que surgirão.
Tenha sempre dois hábitos:
Persistência e Paciência, pois você merece alcançar todos os sonhos!!!
É preciso muita fibra para chegar às alturas e, ao mesmo tempo, muita flexibilidade para se curvar ao chão.

Autor desconhecido

Há milhares de anos, o bambu tem servido de referência de sabedoria para os taoístas e está presente em pinturas, em poemas e na decoração dos lares japoneses e chineses.
Pouca gente no mundo já viu sementes de bambu. O bambu leva cerca de vinte anos para florir e produzir sementes. Algumas espécies podem demorar até cem anos para dar sua primeira florada! Isso significa que quatro gerações de seres humanos podem viver sem jamais ver suas flores e sementes. Como se percebe, o bambu não tem pressa nenhuma para fazer o que tem de ser feito.
O bambu, quando plantado por semente, tem uma maneira peculiar de brotar e crescer que chamou a atenção dos chineses e se tornou uma grande lição de sabedoria. A semente, depois de colocada no solo, demora muito tempo para apresentar sinais externos de que vai vingar. No início, a semente se transforma num bulbo e depois de algum tempo surge um pequeno broto. Esse broto permanece inalterado sob o solo por um longo período.
Passam-se meses e o broto não cresce. Passa-se um ano, dois anos e ainda não se percebe nenhum crescimento fora da superfície. Todo o desenvolvimento do bambu acontece debaixo da terra e ninguém vê. Durante um longo período, as raízes se aprofundam e se espalham pela terra, palmo a palmo, em silêncio. Três, quatro anos depois, as raízes continuam a construir uma rede compacta de ramificações, mas o broto permanece do mesmo tamanho. Somente depois que as raízes já atingiram dezenas de metros, ao longo de cinco anos de incessante trabalho, é que o broto começa a se projetar para fora da superfície. Aí, em pouco tempo, o bambu cresce vertiginosamente e atinge a altura de 25 metros!
Ilusão do sucesso imediato
Ao observar o comportamento do bambu, os chineses descobriram a importância da paciência e da determinação. Os taoístas dizem que “as plantas do pântano crescem rapidamente, mas são fáceis de serem arrancadas”. Crescer em pouco tempo não significa estabilidade. Quanto mais rápido for o crescimento, menos estável será a planta, porque não haverá tempo para uma estruturação interna, para um enraizamento que dê segurança (ex: sucesso em um programa de televisão, como o BBB). Num paralelo à vida humana, se tivermos pressa, poderemos acabar construindo alguma coisa em cima de um solo movediço, sem firmeza, como num pântano. E todo o esforço será em vão.
Muitos ganham fama e uma grande soma de dinheiro em pouco tempo e perdem tudo em pouco tempo. O erro fatal é acreditar que o crescimento rápido e espetacular é mais importante do que construir uma base sólida. O trabalho de estruturação, assim como o enraizamento do bambu, é algo demorado, feito longe da vista das pessoas, no anonimato, mas só assim é possível desenvolver a convicção de estar construindo algo verdadeiro, duradouro e firme. Só assim é possível construir algo estável, bem enraizado.
Primeiro se funda o alicerce, depois se constroi a estrutura externa. Essa lição do bambu é válida para todos os campos da nossa vida, tanto no profissional, empresarial, pessoal, como no afetivo. Precisamos ter intenção e objetivos claros, plantar a semente no solo, iniciar o processo e ter determinação para esperar com paciência o momento certo para ver realizado o que se planejou. Sem paciência, nada é possível.
Paciência é fruto da confiança
O Taoísmo prega a paciência como uma das grandes virtudes da pessoa. A paciência é conseqüência da confiança. Todo o tempo de espera é tempo de crescimento e de aprendizagem. Ou, no mínimo, é uma oportunidade de exercitar a paciência, a perseverança e a determinação. “Os anos ensinam coisas que os dias desconhecem”.
Se não temos confiança na vida e nos processos naturais, somos tomados pelo medo e pela angústia. Os sábios sabem que a tranqüilidade e a confiança na vida e na Natureza preservam o equilíbrio interior e permitem que as ações sejam mais eficientes e sábias.
O tempo é um aliado
Confie no futuro e viva o presente. Não se permita sofrer pensando em coisas que talvez possam acontecer, ou não, mais para a frente. A ansiedade atrapalha demais a vida das pessoas. Não adianta se preocupar demais com as coisas do futuro. O melhor é cuidar adequadamente das coisas possíveis do presente.
“O sábio não deixa seus pensamentos irem além da situação em que se encontra”, diz o I Ching – O livro das mutações. “Os pensamentos devem se limitar à situação de fato, ao contexto atual da vida”. “Todo pensar que vai além do momento presente, apenas faz sofrer o coração”. Os sábios diziam que o tempo não é nosso inimigo, mas nosso aliado. Para nós, ocidentais, o tempo come as pessoas, consome nossas vidas. Interessante a palavra “Oriente” (como oposto a Ocidente): ela parace indicar que é lá que obtemos a correta Orientação, e aqui no Ocidente acabamos tendo muitos Acidentes…
Os chineses têm uma relação diferente com o tempo. Para eles, as coisas acontecem no tempo. Tudo se realiza porque existe o tempo. O presente é o tempo da realização, o momento em que as coisas estão sendo realizadas. Para os sábios orientais, nada é mais concreto do que o momento presente. O passado e o futuro são conceitos abstratos e irreais. Para eles, só existe o presente. Só se pode atuar de forma concreta no presente, nunca no passado ou no futuro. Tudo que aconteceu no passado é fato consumado, não há mais nada que se possa fazer. Podemos aprender com o passado, mas não podemos alterá-lo. O futuro ainda virá e o máximo que podemos fazer é preparar o terreno no agora, como quem prepara a terra para a lavoura, ou como quem planta uma semente de bambu. Os sábios confiam porque sabem que existe algo superior, que rege todos os fenômenos da vida.
A primeira verdade que o bambu nos ensina, e a mais importante,
é a humildade diante dos problemas, das dificuldades. Eu não me
curvo diante do problema e da dificuldade, mas diante daquele, o único,
o princípio da paz, aquele que me chama, que é o Senhor.



Segunda verdade: o bambu cria raízes profundas. É muito difícil arrancar
um bambu, pois o que ele tem para cima ele tem para baixo também.
Você precisa aprofundar a cada dia suas raízes em Deus na oração.


Terceira verdade: Você já viu um pé de bambu sòzinho? Apenas quando
é novo, mas antes de crescer ele permite que nasça outros a seu lado
(como no cooperativismo). Sabe que vai precisar deles. Eles estão
sempre grudados uns nos outros, tanto que de longe parecem com uma árvore.
Às vezes tentamos arrancar um bambu lá de dentro, cortamos e não conseguimos.
Os animais mais frágeis vivem em bandos, para que desse modo se livrem
dos predadores.
A quarta verdade que o bambu nos ensina é não criar galhos. Como tem a
meta no alto e vive em moita, comunidade, o bambu não se permite
criar galhos. Nós perdemos muito tempo na vida tentando proteger
nossos galhos, coisas insignificantes que damos um valor
inestimável. Para ganhar, é preciso perder tudo aquilo que nos
impede de subirmos suavemente.


A quinta verdade é que o bambu é cheio de “nós”

( e não de eu’s ).
Como ele é ôco, sabe que se crescesse sem nós seria muito fraco. Os nós
são os problemas e as dificuldades que superamos. Os nós são as pessoas que
nos ajudam, aqueles que estão próximos e acabam sendo força nos momentos
difíceis. Não devemos pedir a Deus que nos afaste dos problemas e dos
sofrimentos. Eles são nossos melhores professores, se soubermos
aprender com eles.


A sexta verdade é que o bambu é ôco, vazio de si mesmo. Enquanto não nos esvaziarmos de tudo aquilo que nos preenche, que rouba nosso tempo, que tira nossa paz, não seremos felizes. Ser ôco significa estar pronto para ser cheio do Espírito Santo.



Por fim, a sétima lição que o bambu nos dá:
ele só cresce para o alto. Ele busca as coisas do Alto. Essa é a sua meta.

O bambu é oco, vazio de se mesmo.


Depois de uma grande tempestade, o menino que estava passando férias
na casa do seu avô, o chamou para a varanda e falou:
Vovô, corre aqui !
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgC6xrT0l0v_bUQ6_sHQJ67Z2psjQ7sJTMnxZVlhUBe4CUrFoOwHLqqo13SEoeZ5a1w20B80DGl58l9g-jlgZTpyWmkTz_eRM8OvW9oILxPeqdzuwM7iO0BxRS1y1HfW_jwhRn0EPg5mx9G/s400/fevereiro+2008+062.jpg



Me explica como esta figueira, árvore frondosa e imensa, que precisava
de quatro homens para abraçar seu tronco se quebrou, caiu com vento
e com chuva, eeste bambu tão fraco continua de pé ?





Filho, o bambu permanece em pé porque teve a humildade de se curvar
na hora da tempestade. A figueira quis enfrentar o vento. O bambu
nos ensina sete coisas. Se você tiver a grandeza e a humildade dele,
vai experimentar o triunfo da paz em seu coração.

A menina e o pássaro encantado.



Era uma vez uma menina que tinha um pássaro como seu melhor amigo.
Ele era um pássaro diferente de todos os demais: era encantado.
Os pássaros comuns, se a porta da gaiola ficar aberta, vão-se embora para nunca mais voltar. Mas o pássaro da menina voava livre e vinha quando sentia saudades… As suas penas também eram diferentes. Mudavam de cor. Eram sempre pintadas pelas cores dos lugares estranhos e longínquos por onde voava. Certa vez voltou totalmente branco, cauda enorme de plumas fofas como o algodão…
— Menina, eu venho das montanhas frias e cobertas de neve, tudo maravilhosamente branco e puro, brilhando sob a luz da lua, nada se ouvindo a não ser o barulho do vento que faz estalar o gelo que cobre os galhos das árvores. Trouxe, nas minhas penas, um pouco do encanto que vi, como presente para ti…
E, assim, ele começava a cantar as canções e as histórias daquele mundo que a menina nunca vira. Até que ela adormecia, e sonhava que voava nas asas do pássaro.
Outra vez voltou vermelho como o fogo, penacho dourado na cabeça.
— Venho de uma terra queimada pela seca, terra quente e sem água, onde os grandes, os pequenos e os bichos sofrem a tristeza do sol que não se apaga. As minhas penas ficaram como aquele sol, e eu trago as canções tristes daqueles que gostariam de ouvir o barulho das cachoeiras e ver a beleza dos campos verdes.
E de novo começavam as histórias. A menina amava aquele pássaro e podia ouvi-lo sem parar, dia após dia. E o pássaro amava a menina, e por isto voltava sempre.
Mas chegava a hora da tristeza.
— Tenho de ir — dizia.
— Por favor, não vás. Fico tão triste. Terei saudades. E vou chorar…— E a menina fazia beicinho…
— Eu também terei saudades — dizia o pássaro. — Eu também vou chorar. Mas vou contar-te um segredo: as plantas precisam da água, nós precisamos do ar, os peixes precisam dos rios… E o meu encanto precisa da saudade. É aquela tristeza, na espera do regresso, que faz com que as minhas penas fiquem bonitas. Se eu não for, não haverá saudade. Eu deixarei de ser um pássaro encantado. E tu deixarás de me amar.
Assim, ele partiu. A menina, sozinha, chorava à noite de tristeza, imaginando se o pássaro voltaria. E foi numa dessas noites que ela teve uma ideia malvada: “Se eu o prender numa gaiola, ele nunca mais partirá. Será meu para sempre. Não mais terei saudades. E ficarei feliz…”
Com estes pensamentos, comprou uma linda gaiola, de prata, própria para um pássaro que se ama muito. E ficou à espera. Ele chegou finalmente, maravilhoso nas suas novas cores, com histórias diferentes para contar. Cansado da viagem, adormeceu. Foi então que a menina, cuidadosamente, para que ele não acordasse, o prendeu na gaiola, para que ele nunca mais a abandonasse. E adormeceu feliz.
Acordou de madrugada, com um gemido do pássaro…
— Ah! menina… O que é que fizeste? Quebrou-se o encanto. As minhas penas ficarão feias e eu esquecer-me-ei das histórias… Sem a saudade, o amor ir-se-á embora…
A menina não acreditou. Pensou que ele acabaria por se acostumar. Mas não foi isto que aconteceu. O tempo ia passando, e o pássaro ficando diferente. Caíram as plumas e o penacho. Os vermelhos, os verdes e os azuis das penas transformaram-se num cinzento triste. E veio o silêncio: deixou de cantar.
Também a menina se entristeceu. Não, aquele não era o pássaro que ela amava. E de noite ela chorava, pensando naquilo que havia feito ao seu amigo…
Até que não aguentou mais.
Abriu a porta da gaiola.
— Podes ir, pássaro. Volta quando quiseres…
— Obrigado, menina. Tenho de partir. E preciso de partir para que a saudade chegue e eu tenha vontade de voltar. Longe, na saudade, muitas coisas boas começam a crescer dentro de nós. Sempre que ficares com saudade, eu ficarei mais bonito. Sempre que eu ficar com saudade, tu ficarás mais bonita. E enfeitar-te-ás, para me esperar…
E partiu. Voou que voou, para lugares distantes. A menina contava os dias, e a cada dia que passava a saudade crescia.
— Que bom — pensava ela — o meu pássaro está a ficar encantado de novo…
E ela ia ao guarda-roupa, escolher os vestidos, e penteava os cabelos e colocava uma flor na jarra.
— Nunca se sabe. Pode ser que ele volte hoje…
Sem que ela se apercebesse, o mundo inteiro foi ficando encantado, como o pássaro. Porque ele deveria estar a voar de qualquer lado e de qualquer lado haveria de voltar. Ah!
Mundo maravilhoso, que guarda em algum lugar secreto o pássaro encantado que se ama…
E foi assim que ela, cada noite, ia para a cama, triste de saudade, mas feliz com o pensamento: “Quem sabe se ele voltará amanhã….”
E assim dormia e sonhava com a alegria do reencontro.
* * *
Para o adulto que for ler esta história para uma criança:
Esta é uma história sobre a separação: quando duas pessoas que se amam têm de dizer adeus…
Depois do adeus, fica aquele vazio imenso: a saudade.
Tudo se enche com a presença de uma ausência.
Ah! Como seria bom se não houvesse despedidas…
Alguns chegam a pensar em trancar em gaiolas aqueles a quem amam. Para que sejam deles, para sempre… Para que não haja mais partidas…
Poucos sabem, entretanto, que é a saudade que torna encantadas as pessoas. A saudade faz crescer o desejo. E quando o desejo cresce, preparam-se os abraços.
Esta história, eu não a inventei.
Fiquei triste, vendo a tristeza de uma criança que chorava uma despedida… E a história simplesmente apareceu dentro de mim, quase pronta.
Para quê uma história? Quem não compreende pensa que é para divertir. Mas não é isso.
É que elas têm o poder de transfigurar o quotidiano.
Elas chamam as angústias pelos seus nomes e dizem o medo em canções. Com isto, angústias e medos ficam mais mansos.
Claro que são para crianças.
Especialmente aquelas que moram dentro de nós, e têm medo da solidão…


Fonte:






Contadores de estórias.

Gosto de ler

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Seminário fundação abrinq



Seminário em Fortaleza mobiliza centenas de prefeitos e ONGs de todo Nordeste brasileiro.

“A Fundação Abrinq tem realizado um enorme trabalho em todo o País ajudando crianças e adolescente de diversas formas. Mas mesmo com toda mobilização que estamos fazendo junto aos gestores municipais, há ainda um longo caminho a ser percorrido e outros tantos desafios que temos pela frente. Mas nestes dias em que passamos discutindo essa situação, pudemos perceber um considerável aumento no comprometimento do gestor municipal com a criança e o adolescente. Isso nos enche de esperanças e de energia para continuar avançando, porque a realidade da Infância brasileira e especificamente no Nordeste ainda é terrível”.

Foi desta forma que a psicóloga Letícia Souto Maior, da Fundação Abrinq – Save the Children, responsável pelo seminário “Um Município para as Crianças; Avanços e Desafios na Garantia de Direitos” encerrou o evento do Programa Prefeito Amigo da Criança, realizado nos dias 26 e 27 de agosto, em Fortaleza.

Com grande presença de público – por volta de 200 pessoas entre prefeitos, secretários municipais e estaduais e diversos profissionais ligados a área de Infância o evento teve também destacada repercussão na mídia local, que novamente apoiou e prestigiou o seminário voltado às ações em prol da criança e do adolescente.

Com os diversos temas tratados pelos palestrantes, sempre voltados a questões como Educação, Saúde e garantia de direitos de crianças e adolescentes na gestão municipal, tanto prefeitos como funcionários de prefeituras puderam ter acesso a um amplo material e troca de informações sobre a situação da criança e do adolescente na Região Nordeste do país.

Seminário Fundação Abrinq

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Escritor Laé de Souza

Obrigada pelo sua contribuição, para o Projeto "Eu sou cidadão- Amigos da Leitura."
Com as doações dos dez livros Nos Bastidores do Cotidiano e quatro quinho e o seu cãozinho.

Escritor Laé de Souza

O escritor Laé de Souza é cronista, poeta, articulista, dramaturgo, palestrante, produtor cultural e autor de vários projetos de incentivo à leitura.

Preocupado com o déficit educacional e inconformado com o slogan "Brasileiro não gosta de ler" vem criando projetos de leitura, objetivando gerar alternativas que favoreçam e criem o hábito da leitura.

Obras: Acontece, Acredite se Quiser!, Coisas de Homem & Coisas de Mulher, Espiando o Mundo pela Fechadura, Nos Bastidores do Cotidiano (impressão regular e em braille) e os infantis Quinho e o seu cãozinho - Um cãozinho especial, Radar, o cãozinho e Quinho.

Projetos: "Encontro com o Escritor", "Ler É Bom, Experimente!", "Lendo na Escola", "Minha Escola Lê", "Viajando na Leitura", "Leitura no Parque", "Dose de Leitura", "Caravana da Leitura”, “Livro na Cesta”, "Minha Cidade Lê", "Dia do Livro" e "Leitura não tem idade".

Palestras: Ao longo de sua carreira de escritor e na aplicação de seus projetos de leitura, Laé de Souza já ministrou palestras em mais de 300 escolas de todo o Brasil, cujo foco é o incentivo à leitura. "A importância da Leitura no Desenvolvimento do Ser Humano", dirigida a estudantes e "Como formar leitores", voltada para professores são alguns dos temas abordados nessas palestras.

Com estilo cômico e mantendo a leveza em temas fortes, escreveu as peças "Noite de Variedades" (1972), "Casa dos Conflitos" (1974/75) e "Minha Linda Ró" (1976). Iniciou no teatro aos 17 anos, participou de festivais de teatro amador e filiou-se à Sociedade Brasileira de Autores Teatrais.

Criou o jornal "O Casca" e grupos de teatro no Colégio Tuiuti e na Universidade Camilo Castelo Branco.

Bacharel em Direito e Administração de Empresas, Laé de Souza, 55 anos, unifica sua vivência em direito, literatura e teatro (como ator, diretor e dramaturgo) para desenvolver seus textos utilizando uma narrativa envolvente, bem-humorada e crítica.

Nos campos da poesia e crônica iniciou sua carreira em 1971, tendo escrito para "O Labor"(Jequié, BA), "A Cidade" (Olímpia, SP), "O Tatuapé" (São Paulo, SP), "Nossa Terra" (Itapetininga, SP); como colaborador no "Diário de Sorocaba", O "Avaré" (Avaré, SP) e o "Periscópio" (Itu, SP).
Nos Bastidores do Cotidiano

Laé de Souza narra as relações humanas e os complexos dilemas que pessoas comuns, como eu e você, são obrigadas a pensar e repensar.
"Nos Bastidores do Cotidiano" levam-nos a uma reflexão a respeito de nossa própria vida. Uma deliciosa coletânea que inspira, diverte e convida o leitor a viajar nos bastidores do cotidiano de forma satírica e divertida.
Quinho e o seu cãozinho - Um cãozinho especial

Cativante história de Quinho, garoto que ganha de presente um cãozinho de nome Radar e se tornam inseparáveis nas brincadeiras e aventuras. A principal delas foi Radar participar de um campeonato “O Melhor Cão do Mundo”, após muito treino e com poucas chances de vencer. O pequeno leitor ficará encantado com as atitudes do garoto e com este cãozinho tão especial, numa narrativa repleta de fatos inesperados e com um final surpreendente.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

ECA

ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE


LEI N° 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990.

CAPÍTULO II - DA PREVENÇÃO ESPECIAL

Seção I - Da Informação, Cultura, Lazer, Esportes, Diversões e Espetáculos


Art 74º - O Poder Público, através do órgão competente, regulará as diversões e espetáculos públicos, informando sobre a natureza deles, as faixas etárias a que não se recomendem, locais e horário em que sua apresentação se mostre inadequada.

Parágrafo Único - Os responsáveis pelas diversões e espetáculos públicos deverão afixar, em lugar visível e de fácil acesso, à entrada do local de exibição, informação destacada sobre a natureza do espetáculo e a faixa etária especificada no certificado de classificação.

Art 75º - Toda criança ou adolescente terá acesso às diversões e espetáculos públicos classificados como adequados à sua faixa etária.

Parágrafo Único - As crianças menores de dez anos somente poderão ingressar e permanecer nos locais de apresentação ou exibição quando acompanhadas dos pais ou responsável.

Art 76º - As emissoras de rádio e televisão somente exibirão, no horário recomendado para o público infanto-juvenil, programas com finalidades educativas, artísticas, culturais e informativas.

Parágrafo Único - Nenhum espetáculo será apresentado ou anunciado sem aviso de sua classificação, antes de sua transmissão, apresentação ou exibição.

Art 77º - Os proprietários, diretores, gerentes e funcionários de empresas que explorem a venda ou aluguel de fitas de programações em vídeo cuidarão para que não haja venda ou locação em desacordo com a classificação atribuída pelo órgão competente.

Parágrafo Único - As fitas a que alude este artigo deverão exibir, no invólucro, informação sobre a natureza da obra e a faixa etária a que se destinam.

Art 78º - As revistas e publicações contendo material impróprio ou inadequado a crianças e adolescentes deverão ser comercializadas em embalagem lacrada, com a advertência de seu conteúdo.

Parágrafo Único - As editoras cuidarão para que as capas que contenham mensagens pornográficas ou obscenas sejam protegidas com embalagem opaca.

Art 79º - As revistas e publicações destinadas ao público infanto-juvenil não poderão conter ilustrações, fotografias, legendas, crônicas ou anúncios de bebidas alcoólicas, tabaco, armas e munições, e deverão respeitar os valores éticos e sociais da pessoa e da família.

Art 80º - Os responsáveis por estabelecimentos que explorem comercialmente bilhar, sinuca ou congênere ou por casas de jogos, assim entendidas as que realizem apostas, ainda que eventualmente, cuidarão para que não seja permitida a entrada e a permanência de crianças e adolescentes no local, afixando aviso para orientação do público.

O texto completo do Estatuto da Criança e do Adolescente pode ser consultado no link:

http://www.mj.gov.br/sedh/dca/eca.htm

20 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente...Parabéns...

O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) completou ontem 20 anos de criação. A legislação que foi criada para assegurar o bem estar do menor tem sofrido críticas por alguns setores da sociedade que pedem uma repressão maior aos infratores, bem como a redução da maioridade penal. Para especialistas, o problema não está no ECA, mas na falta de seu cumprimento. Acredito que o estatuto apenas garante que ações possam ser feitas, mas isso não pode ficar só no papel: “Foi uma lei que trouxe pela primeira vez a criança e o adolescente para o centro da discussão de direitos que eles devem ter. Isso tem uma série de coisas boas. O problema é confundir os direitos apenas pela sua existência sem o conceito da cidadania”.

A lei que dispõe sobre o ECA trabalha com um modelo punitivo mais rigoroso que o próprio Código Penal. No estatuto é considerada criança a pessoa de até 12 anos de idade incompletos. E é proibido imputar qualquer tipo de trabalho adulto a menores de 14 anos, isento na condição de aprendiz. Adolescente são aqueles considerados com 12 anos completos a 18 anos.

“Crianças e adolescentes terão melhor qualificação para os seus direitos quando aprenderem a lutar por eles. Não adianta esperar que outras pessoas de boa vontade lutem por eles”.

Com o estatuto muita coisa mudou, transformando o ambiente, sem distinção de raça, classe social ou discriminação tornando-se pessoas, com mecanismos de proteção nas áreas de saúde, trabalho, educação e assistência social.

“No período de vigência diminuiu a mortalidade infantil, houve uma preocupação maior com a vacinação, um recorde de matrículas em escolas, que não significa melhor educação, mas todos os governos passaram a tratar melhor os assuntos da criança e do adolescente”.

O avanço da tecnologia também trouxe mais motivos de preocupação para a atuação do ECA, como a utilização da internet por pedófilos, para difundir atos violentos e outros tipos de delitos. Com isso foi é necessário uma constante atualização da legislação: “O ECA foi modificado em vários de seus aspectos para poder dar uma proteção maior, por conta da chegada das novas mídias que surgiram e permitiram um grande número de crimes. O estatuto mudou para se adaptar a esse nova realidade, o que foi bom”

Tema: Leitura um direito de todos.

Tema: Leitura um direito de todos.

Tema: Leitura um direito de todos.

Tema: Leitura um direito de todos.

Tema: Leitura um direito de todos.

Tema: Leitura um direito de todos.

Tema: Leitura um direito de todos.

Tema: Leitura um direito de todos.

Tema: Leitura um direito de todos.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Dia 16 de Abril toda a turminha do Projeto "Eu sou cidadão" vai está na IX Bienal Internacional do livro.

A Associação para o Desenvolvimento dos Municípios do Estado do Ceará (APDMCE) realiza, no dia 16 de abril, a partir das 9 horas, o IX Congresso dos Amigos da Leitura, do Projeto Eu Sou Cidadão, durante a 9ª Bienal Internacional do Livro do Ceará. O evento reúne, desde 2002, o maior público do interior do estado na Bienal. A expectativa deste ano é reunir cerca de 1.200 crianças e adolescentes, no Centro de Convenções, em Fortaleza. O evento acontece numa parceria entre a APDMCE e o Governo do Estado do Ceará, através da Secretaria de Cultura.

O objetivo do Congresso é promover a integração dos 100 municípios cearenses participantes, o contato com escritores locais e nacionais, o contato com o mundo literário através da visitação a bienal e oferecer um espaço de socialização entre as crianças e adolescentes participantes do projeto. E também, é uma forma de agradecer o empenho
voluntário dos 1.500 Amigos da Leitura Colaboradores e 100 coordenadores
que fazem o Eu Sou Cidadão ser um grande sucesso nos 100 municípios
participantes.

Programação
Este dia, reservado para os Amigos da Leitura, será de festa, congraçamento
e, também e de compartilhar leituras, sendo a área musical comandada por
Joãozim Pé de Feijão. As crianças e adolescentes vivenciarão momentos
festivos, bate-papo com escritores cearenses, apresentações culturais e
muita música.

Os municípios irão apresentar alguns números culturais, como o Concerto com
a Filarmônica Estrela da Serra, de Croatá, e o Musical Eu Sou Cidadão –
Amigos da Leitura, de Hidrolândia.

As crianças e adolescentes terão um bate-papo com os escritores cearenses
que tem livros publicados no projeto. Já estão confirmados os escritores
Ângela Escudeiro, Julio Lira, Auxiliadora Garcia, Adriana Alcântara, Célia
Gurgel, Tércia Montenegro, Arlene Holanda e Raymundo Netto.

Para finalizar a manhã, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF)
e o Instituto Stela Naspolini, com apoio da APDMCE, farão o lançamento do
livro “Toda Criança tem o direito de ler o mundo”, com a presença do
escritor Fabiano dos Santos e do ilustrador Rafael Limaverde.

No período da tarde, os Amigos da Leitura farão a visitação guiada aos
estandes da bienal. Neste momento, utilizaram a Notinha Legal, numa
parceria com a Secretaria da Cultura.

No final do dia, o projeto Eu Sou Cidadão ficará por conta do Espaço “Não
me deixes”, onde realizará um sarau literário, das 15h às 16h, com contação
de história, recitação de poesia, leitura de livro, musical e teatro, tudo
por conta das crianças e adolescentes.

sábado, 3 de abril de 2010

Marias e fulaninhas

Aguardem amigos, estou preparando o lançamento do livro Marias e Fulaninhos.
Novidades!!!!

Principal festa.

A Páscoa é a mais importante festa da cristandade. Comemora-se a ressurreição de Jesus Cristo. A partir dela, todas as outras datas do calendário são estabelecidas.
Os cristãos passaram a festejá-la no primeiro domingo depois da primeira lua cheia do outono (no hemisfério sul).
Dois dias antes do domingo de Páscoa é a Santa.
Quarenta dias antes é a Quarta-Feira de Cinzas e, portanto, 43 dias antes, o Carnaval.

Feliz páscoa.

O medo e a confusão dominaram aqueles que tinham acreditado no poder do amor.

Eles, que tinham aprendido
a alegria de amar o próximo do Mestre
que se fazia próximo daqueles
de quem ninguém se aproxima:
dos pobres, dos doentes,
das prostitutas,
dos marginalizados e marginalizadas.

O chão se desfez sob seus pés,
a morte os atingiu...

Estranho, porém,
foi que a morte não os matou;
algo extraordinário aconteceu:
os olhos dos amigos e amigas,
que haviam acreditado num mundo
transformado pelo amor,
reconheceram o Mestre esperado
e proclamaram:

Jesus é o Filho de Deus ressuscitado!

E desde então, para eles e para nós,
se coloca como vitória sobre a dor,
opressão e morte,
a certeza da ressurreição.

Alegria, alegria, agora e para sempre. Amém!

Feliz Páscoa!!!

segunda-feira, 1 de março de 2010

Dica de leitura.

QUEM AMA, EDUCA
Ed. Gente / 300 páginas
Mãe & pai, o berço da felicidade!

Por que será que cada vez mais mãe e pai têm dificuldades de educar os filhos? Cada vez mais os consultórios de terapeutas são procurados por eles, bem intencionados mas desconhecendo o que fazem de errado na educação de seus filhos. Esses mesmos consultórios também se enchem de filhos para resolver seus problemas de inadequação à sociedade. E tantos outros pais que se sentem impotentes perante filhos que quebraram seus sonhos...

Essas são algumas das conseqüências de uma constatação a ser feita também pelos pais: somente cuidar dos filhos não é mais suficiente para garantir-lhes um bom futuro. Educar é muito diferente de criar. Vários adolescentes estão muito bem criados: simpáticos, fortes, saudáveis e bonitos, mas não educados. Mãe e pai querem que seu filho seja feliz. São, porém, poucas as crianças que se sentem plenamente felizes. Porque ninguém pode dar felicidade a outras pessoas, nem os pais aos próprios filhos. O que os pais conseguem é dar alegria, prazer, saciedade, condições básicas de saúde, educação, ajudar na construção da auto-estima... Mas são os filhos que devem aprender a ser felizes.

Este livro é sobre como educar os filhos ao criá-los. Sobre como possibilitar, desde o nascimento, que eles sejam pessoas responsáveis por sua felicidade e conscientes de sua responsabilidade social. Sobre como dar-lhes autonomia de modo que tenham condições mínimas de viver sozinhos, sem se desmanchar cada vez que precisam sair do mundo criado pelos pais.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Oração pelas crianças.

Oração pelas Crianças

Jesus, quando estáveis na terra quisestes que as crianças se aproximassem de vós, através de vosso infinito amor. Nós vos pedimos por todas as crianças do mundo, esperança da humanidade futura; por todas as crianças amadas e desejadas por seus pais; por todas as crianças abandonadas, órfãs e que não conhecem de fato o que é o amor; pelas crianças de rua, que não encontram um espaço digno de crescimento e desenvolvimento; pelas que não têm um lar que os acolha e lhes dê aconchego e proteção; pelas que são exploradas sob a ganância do dinheiro, do prazer e do poder; pelos filhos que não conseguem de seus pais educação saudável e cuidados básicos; por aqueles que não vos conhecem. Senhor, cuidai delas, nós vos pedimos. Tende misericórdia e fazei com que cresçam em tamanho, sabedoria, graça, diante de Deus, nosso Pai e diante dos seres humanos, nosso irmãos. Suscitai nelas, Senhor, a fé e o amor. Amém.

Carnaval e as Crianças

É Carnaval!
Dicas para a criançada curtir a folia com segurança
Carnaval é a maior festa e toda criança quer participar com tudo que tem direito: fantasia, máscara, confete e serpentina! Para que sua festa seja acompanhada de muita diversão e nenhuma preocupação, a ONG CRIANÇA SEGURA preparou algumas dicas especiais:

Escolha das fantasias: piratas, princesas, super-heróis ou os personagens dos desenhos preferidos. Seja qual for a escolha de seu filho, prefira fantasias em tecidos de algodão, leves, arejados e fáceis de vestir. Se a criança tiver menos de 3 anos, opte por fantasias sem adereços soltos, como cintos, faixas ou cordões para evitar sufocações. Acessórios como lanças ou detalhes pontiagudos podem cortar e ferir. No caso de capas, certifique-se de que elas não ultrapassem a altura da cintura da criança. Assim, sua filha ou filho e os coleguinhas não correrão o risco de cair.
Lantejoulas e confetes: as lantejoulas que podem se desprender facilmente das roupas e os confetes, jogados em grande quantidade, podem também provocar sufocações. A brincadeira de arremessar confetes é muito divertida, mas deve ser acompanhada por adultos.
Pintura nos rostos: o ideal é utilizar maquiagens próprias para o público infantil e, claro, produtos antialérgicos e atóxicos para evitar irritações de pele e intoxicações.
Máscaras: as máscaras de material sintético também representam riscos. Dependendo da idade da criança, elas não se encaixam direito no formato do rosto e acabam impedindo a respiração. Os elásticos fixadores das máscaras também podem acabar ferindo a criança.
Brinquedos que imitam armas de fogo: não devem ser estimulados pelos pais. Além de incentivar a cultura da violência, pode despertar a curiosidade da criança para o uso de armas reais. Muitos acidentes acontecem porque as crianças acabam tendo acesso à armas de fogo guardadas pelos pais.
Bexigas: as crianças adoram inventar brincadeiras com balões de látex e bexiga. Mas atenção para as sobras de bexigas estouradas; os pedaços podem representar sérios riscos de sufocação para os pequenos.

Outro ponto deve ser levado em consideração! Se sua família escolheu curtir o carnaval em festas de rua, atenção também aos perigos que este ambiente pode oferecer. No meio da descontração, a criança pode se afastar sem que os pais percebam, dirigindo-se para ruas com tráfego normal de automóveis.
fonte: Criança Segura

Nove dicas para incentivar e ensinar as crianças a lerem

A coisa mais simples e também a mais importante que os adultos podem fazer para ajudar as crianças na fase da Pré ou Alfabetização, a criarem o hábito de buscarem o conhecimento do qual elas irão precisar, para serem bem sucedidas na vida pessoal e profissional, é simplesmente ler alto para elas, começando com isto desde cedo.
A habilidade para ler e entender o que está escrito capacita as crianças a serem auto suficientes, a serem melhores estudantes, mais confiantes, levando-as desse modo às melhores oportunidades na vida profissional e a uma vida mais divertida, tranquila e agradável.

Veja a seguir, As Nove Pequenas Coisas que os Pais, Avós, Professores e outros parentes, dispostos a ajudar, podem fazer para auxiliar seus pequenos a aprenderem e a criar neles o gosto pela leitura.

1. Leia em Voz Alta, para seu filho diáriamente. Do nascimento até os seis meses, ele provávelmente não vai entender nada do que você está lendo, mas tudo bem assim mesmo.
A idéia é que ele fique familiarizado com o som de sua voz e se acostume a ver e a tocar em Livros.

2. Para começar, use Livros Ilustrados sem textos ou com bem poucas palavras. Aponte para as cores e figuras e diga seus nomes. Livros simples podem ensinar a criança coisas que mais tarde vão ajudá-la a aprender a ler. Por exemplo, ela aprenderá sobre a estrutura da linguagem - que existem espaços entre as palavras e que a escrita vai da esquerda para a direita.

3. Conte Histórias. Encoraje sua criança a fazer perguntas e a falar sobre a história que acabou de ouvir. Pergunte-lhe se pode adivinhar o que vai acontecer em seguida conforme for contando a história, com os personagens ou coisas da trama. Aponte para as coisas no livro que ela possa associar com o seu dia a dia. "Veja este desenho de macaco. Você lembra do macaco que vimos no
Circo?"

4. Procure por Programas de Leitura. Se você não for um bom leitor, programas voluntários ou governamentais, na sua comunidade ou cidade, voltados para o desenvolvimento da leitura, lhe darão a oportunidade de melhorar sua própria leitura ou então ler para seu filho. Amigos e parentes podem também ler para seu filho, e também pessoas voluntárias que na maioria dos centros comunitários ou outras instituições estão disponíveis e gostam de fazer isso.

5. Compre um Dicionário Infantil. Procure por um que tenha figuras ao lado das palavras. Então começe a desenvolver o hábito de brincando com a criança, provocá-la dizendo frases tais como: "Vamos descobrir o que isto significa?"

6. Faça com que Materiais de Escrever, tais como lápis, giz de cera, lápis coloridos, canetas, etc, estejam sempre disponíveis e a vista de todos.

7. Procure assistir programas Educativos na TV e Vídeo. Programas infantis onde a criança possa se divertir, aprender o alfabeto e os sons de cada letra.

8. Visite com frequencia uma Biblioteca. Começe fazendo visitas semanais à biblioteca ou livraria quando seu filho for ainda muito pequeno. Se possível cuide para que ele tenha seu próprio cartão de acesso e empréstimo de livros da biblioteca. Muitas bibliotecas permitem que crianças tenham seus próprios cartões personalizados com seu nome impresso, caso ela queira, exigindo apenas que um adulto seja o responsável e assine por ela.

9. Leia você mesmo. O que você faz serve de exemplo para o seu filho.

Fonte:U.S. Department of Education/Helping Your Child Get Ready For School series

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Criança e Adolescente tem direito a cultura!

O Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8069/1990) define como dever da sociedade, da família e do poder público assegurar, "com absoluta prioridade , a efetivação dos direitos " das crianças e dos adolescentes "referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivencia familiar e comunitária". Tratam-se de direitos básicos para a conquista de um país melhor e mais justo para todos.

Caixinha da memória.


Trabalhando a "Caixinha da Memória."


A cultura de um povo começa na infância, e atravessa os tempos. Com a participação dos idosos que troxeram seus pertences de casa, o projeto "Eu sou cidadão -Amigos da leitura" fizeram um pequena manifestação de Patrimônio Cultura, que permitiu as crianças conhecer e reconhecer a história de vida de cada um , através de objetos de grande estima de seus familares.
Foi muito participativo, os idoso revelaram o valor histórico e emocional de cada objeto.
http://www.infanciasemracismo.org.br/wp-content/uploads/2010/11/110x72_animado6.gif