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quinta-feira, 16 de setembro de 2010

A lição do bambu

Depois de plantada a semente deste incrível arbusto, não se vê nada, Durante 5 anos, todo o crescimento é subterrâneo, invisível a olho nu, Mas, uma maciça e fibrosa estrutura de raiz, que se estende vertical e horizontalmente pela terra está sendo construída.
Um escritor americano escreveu:
“Muitas coisas na vida pessoal e profissional são iguais ao bambu chinês”:
você trabalha, investe tempo, esforço, faz tudo o que pode para nutrir seu crescimento,e, às vezes não vê nada por semanas, meses, ou anos.
Mas, se tiver paciência para continuar trabalhando, persistindo e nutrindo, o seu 5º ano chegaráe, com ele, virão um crescimento e mudanças que você jamais esperava…
O bambu chinês nos ensina que não devemos facilmente desistir de nossos projetos,de nossos sonhos… especialmente no nosso trabalho, (que é sempre um grande projeto em nossas vidas)


É que devemos lembrar do bambu chinês, para não desistirmos facilmente diante das dificuldades que surgirão.
Tenha sempre dois hábitos:
Persistência e Paciência, pois você merece alcançar todos os sonhos!!!
É preciso muita fibra para chegar às alturas e, ao mesmo tempo, muita flexibilidade para se curvar ao chão.

Autor desconhecido

Há milhares de anos, o bambu tem servido de referência de sabedoria para os taoístas e está presente em pinturas, em poemas e na decoração dos lares japoneses e chineses.
Pouca gente no mundo já viu sementes de bambu. O bambu leva cerca de vinte anos para florir e produzir sementes. Algumas espécies podem demorar até cem anos para dar sua primeira florada! Isso significa que quatro gerações de seres humanos podem viver sem jamais ver suas flores e sementes. Como se percebe, o bambu não tem pressa nenhuma para fazer o que tem de ser feito.
O bambu, quando plantado por semente, tem uma maneira peculiar de brotar e crescer que chamou a atenção dos chineses e se tornou uma grande lição de sabedoria. A semente, depois de colocada no solo, demora muito tempo para apresentar sinais externos de que vai vingar. No início, a semente se transforma num bulbo e depois de algum tempo surge um pequeno broto. Esse broto permanece inalterado sob o solo por um longo período.
Passam-se meses e o broto não cresce. Passa-se um ano, dois anos e ainda não se percebe nenhum crescimento fora da superfície. Todo o desenvolvimento do bambu acontece debaixo da terra e ninguém vê. Durante um longo período, as raízes se aprofundam e se espalham pela terra, palmo a palmo, em silêncio. Três, quatro anos depois, as raízes continuam a construir uma rede compacta de ramificações, mas o broto permanece do mesmo tamanho. Somente depois que as raízes já atingiram dezenas de metros, ao longo de cinco anos de incessante trabalho, é que o broto começa a se projetar para fora da superfície. Aí, em pouco tempo, o bambu cresce vertiginosamente e atinge a altura de 25 metros!
Ilusão do sucesso imediato
Ao observar o comportamento do bambu, os chineses descobriram a importância da paciência e da determinação. Os taoístas dizem que “as plantas do pântano crescem rapidamente, mas são fáceis de serem arrancadas”. Crescer em pouco tempo não significa estabilidade. Quanto mais rápido for o crescimento, menos estável será a planta, porque não haverá tempo para uma estruturação interna, para um enraizamento que dê segurança (ex: sucesso em um programa de televisão, como o BBB). Num paralelo à vida humana, se tivermos pressa, poderemos acabar construindo alguma coisa em cima de um solo movediço, sem firmeza, como num pântano. E todo o esforço será em vão.
Muitos ganham fama e uma grande soma de dinheiro em pouco tempo e perdem tudo em pouco tempo. O erro fatal é acreditar que o crescimento rápido e espetacular é mais importante do que construir uma base sólida. O trabalho de estruturação, assim como o enraizamento do bambu, é algo demorado, feito longe da vista das pessoas, no anonimato, mas só assim é possível desenvolver a convicção de estar construindo algo verdadeiro, duradouro e firme. Só assim é possível construir algo estável, bem enraizado.
Primeiro se funda o alicerce, depois se constroi a estrutura externa. Essa lição do bambu é válida para todos os campos da nossa vida, tanto no profissional, empresarial, pessoal, como no afetivo. Precisamos ter intenção e objetivos claros, plantar a semente no solo, iniciar o processo e ter determinação para esperar com paciência o momento certo para ver realizado o que se planejou. Sem paciência, nada é possível.
Paciência é fruto da confiança
O Taoísmo prega a paciência como uma das grandes virtudes da pessoa. A paciência é conseqüência da confiança. Todo o tempo de espera é tempo de crescimento e de aprendizagem. Ou, no mínimo, é uma oportunidade de exercitar a paciência, a perseverança e a determinação. “Os anos ensinam coisas que os dias desconhecem”.
Se não temos confiança na vida e nos processos naturais, somos tomados pelo medo e pela angústia. Os sábios sabem que a tranqüilidade e a confiança na vida e na Natureza preservam o equilíbrio interior e permitem que as ações sejam mais eficientes e sábias.
O tempo é um aliado
Confie no futuro e viva o presente. Não se permita sofrer pensando em coisas que talvez possam acontecer, ou não, mais para a frente. A ansiedade atrapalha demais a vida das pessoas. Não adianta se preocupar demais com as coisas do futuro. O melhor é cuidar adequadamente das coisas possíveis do presente.
“O sábio não deixa seus pensamentos irem além da situação em que se encontra”, diz o I Ching – O livro das mutações. “Os pensamentos devem se limitar à situação de fato, ao contexto atual da vida”. “Todo pensar que vai além do momento presente, apenas faz sofrer o coração”. Os sábios diziam que o tempo não é nosso inimigo, mas nosso aliado. Para nós, ocidentais, o tempo come as pessoas, consome nossas vidas. Interessante a palavra “Oriente” (como oposto a Ocidente): ela parace indicar que é lá que obtemos a correta Orientação, e aqui no Ocidente acabamos tendo muitos Acidentes…
Os chineses têm uma relação diferente com o tempo. Para eles, as coisas acontecem no tempo. Tudo se realiza porque existe o tempo. O presente é o tempo da realização, o momento em que as coisas estão sendo realizadas. Para os sábios orientais, nada é mais concreto do que o momento presente. O passado e o futuro são conceitos abstratos e irreais. Para eles, só existe o presente. Só se pode atuar de forma concreta no presente, nunca no passado ou no futuro. Tudo que aconteceu no passado é fato consumado, não há mais nada que se possa fazer. Podemos aprender com o passado, mas não podemos alterá-lo. O futuro ainda virá e o máximo que podemos fazer é preparar o terreno no agora, como quem prepara a terra para a lavoura, ou como quem planta uma semente de bambu. Os sábios confiam porque sabem que existe algo superior, que rege todos os fenômenos da vida.
A primeira verdade que o bambu nos ensina, e a mais importante,
é a humildade diante dos problemas, das dificuldades. Eu não me
curvo diante do problema e da dificuldade, mas diante daquele, o único,
o princípio da paz, aquele que me chama, que é o Senhor.



Segunda verdade: o bambu cria raízes profundas. É muito difícil arrancar
um bambu, pois o que ele tem para cima ele tem para baixo também.
Você precisa aprofundar a cada dia suas raízes em Deus na oração.


Terceira verdade: Você já viu um pé de bambu sòzinho? Apenas quando
é novo, mas antes de crescer ele permite que nasça outros a seu lado
(como no cooperativismo). Sabe que vai precisar deles. Eles estão
sempre grudados uns nos outros, tanto que de longe parecem com uma árvore.
Às vezes tentamos arrancar um bambu lá de dentro, cortamos e não conseguimos.
Os animais mais frágeis vivem em bandos, para que desse modo se livrem
dos predadores.
A quarta verdade que o bambu nos ensina é não criar galhos. Como tem a
meta no alto e vive em moita, comunidade, o bambu não se permite
criar galhos. Nós perdemos muito tempo na vida tentando proteger
nossos galhos, coisas insignificantes que damos um valor
inestimável. Para ganhar, é preciso perder tudo aquilo que nos
impede de subirmos suavemente.


A quinta verdade é que o bambu é cheio de “nós”

( e não de eu’s ).
Como ele é ôco, sabe que se crescesse sem nós seria muito fraco. Os nós
são os problemas e as dificuldades que superamos. Os nós são as pessoas que
nos ajudam, aqueles que estão próximos e acabam sendo força nos momentos
difíceis. Não devemos pedir a Deus que nos afaste dos problemas e dos
sofrimentos. Eles são nossos melhores professores, se soubermos
aprender com eles.


A sexta verdade é que o bambu é ôco, vazio de si mesmo. Enquanto não nos esvaziarmos de tudo aquilo que nos preenche, que rouba nosso tempo, que tira nossa paz, não seremos felizes. Ser ôco significa estar pronto para ser cheio do Espírito Santo.



Por fim, a sétima lição que o bambu nos dá:
ele só cresce para o alto. Ele busca as coisas do Alto. Essa é a sua meta.

O bambu é oco, vazio de se mesmo.


Depois de uma grande tempestade, o menino que estava passando férias
na casa do seu avô, o chamou para a varanda e falou:
Vovô, corre aqui !
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgC6xrT0l0v_bUQ6_sHQJ67Z2psjQ7sJTMnxZVlhUBe4CUrFoOwHLqqo13SEoeZ5a1w20B80DGl58l9g-jlgZTpyWmkTz_eRM8OvW9oILxPeqdzuwM7iO0BxRS1y1HfW_jwhRn0EPg5mx9G/s400/fevereiro+2008+062.jpg



Me explica como esta figueira, árvore frondosa e imensa, que precisava
de quatro homens para abraçar seu tronco se quebrou, caiu com vento
e com chuva, eeste bambu tão fraco continua de pé ?





Filho, o bambu permanece em pé porque teve a humildade de se curvar
na hora da tempestade. A figueira quis enfrentar o vento. O bambu
nos ensina sete coisas. Se você tiver a grandeza e a humildade dele,
vai experimentar o triunfo da paz em seu coração.

A menina e o pássaro encantado.



Era uma vez uma menina que tinha um pássaro como seu melhor amigo.
Ele era um pássaro diferente de todos os demais: era encantado.
Os pássaros comuns, se a porta da gaiola ficar aberta, vão-se embora para nunca mais voltar. Mas o pássaro da menina voava livre e vinha quando sentia saudades… As suas penas também eram diferentes. Mudavam de cor. Eram sempre pintadas pelas cores dos lugares estranhos e longínquos por onde voava. Certa vez voltou totalmente branco, cauda enorme de plumas fofas como o algodão…
— Menina, eu venho das montanhas frias e cobertas de neve, tudo maravilhosamente branco e puro, brilhando sob a luz da lua, nada se ouvindo a não ser o barulho do vento que faz estalar o gelo que cobre os galhos das árvores. Trouxe, nas minhas penas, um pouco do encanto que vi, como presente para ti…
E, assim, ele começava a cantar as canções e as histórias daquele mundo que a menina nunca vira. Até que ela adormecia, e sonhava que voava nas asas do pássaro.
Outra vez voltou vermelho como o fogo, penacho dourado na cabeça.
— Venho de uma terra queimada pela seca, terra quente e sem água, onde os grandes, os pequenos e os bichos sofrem a tristeza do sol que não se apaga. As minhas penas ficaram como aquele sol, e eu trago as canções tristes daqueles que gostariam de ouvir o barulho das cachoeiras e ver a beleza dos campos verdes.
E de novo começavam as histórias. A menina amava aquele pássaro e podia ouvi-lo sem parar, dia após dia. E o pássaro amava a menina, e por isto voltava sempre.
Mas chegava a hora da tristeza.
— Tenho de ir — dizia.
— Por favor, não vás. Fico tão triste. Terei saudades. E vou chorar…— E a menina fazia beicinho…
— Eu também terei saudades — dizia o pássaro. — Eu também vou chorar. Mas vou contar-te um segredo: as plantas precisam da água, nós precisamos do ar, os peixes precisam dos rios… E o meu encanto precisa da saudade. É aquela tristeza, na espera do regresso, que faz com que as minhas penas fiquem bonitas. Se eu não for, não haverá saudade. Eu deixarei de ser um pássaro encantado. E tu deixarás de me amar.
Assim, ele partiu. A menina, sozinha, chorava à noite de tristeza, imaginando se o pássaro voltaria. E foi numa dessas noites que ela teve uma ideia malvada: “Se eu o prender numa gaiola, ele nunca mais partirá. Será meu para sempre. Não mais terei saudades. E ficarei feliz…”
Com estes pensamentos, comprou uma linda gaiola, de prata, própria para um pássaro que se ama muito. E ficou à espera. Ele chegou finalmente, maravilhoso nas suas novas cores, com histórias diferentes para contar. Cansado da viagem, adormeceu. Foi então que a menina, cuidadosamente, para que ele não acordasse, o prendeu na gaiola, para que ele nunca mais a abandonasse. E adormeceu feliz.
Acordou de madrugada, com um gemido do pássaro…
— Ah! menina… O que é que fizeste? Quebrou-se o encanto. As minhas penas ficarão feias e eu esquecer-me-ei das histórias… Sem a saudade, o amor ir-se-á embora…
A menina não acreditou. Pensou que ele acabaria por se acostumar. Mas não foi isto que aconteceu. O tempo ia passando, e o pássaro ficando diferente. Caíram as plumas e o penacho. Os vermelhos, os verdes e os azuis das penas transformaram-se num cinzento triste. E veio o silêncio: deixou de cantar.
Também a menina se entristeceu. Não, aquele não era o pássaro que ela amava. E de noite ela chorava, pensando naquilo que havia feito ao seu amigo…
Até que não aguentou mais.
Abriu a porta da gaiola.
— Podes ir, pássaro. Volta quando quiseres…
— Obrigado, menina. Tenho de partir. E preciso de partir para que a saudade chegue e eu tenha vontade de voltar. Longe, na saudade, muitas coisas boas começam a crescer dentro de nós. Sempre que ficares com saudade, eu ficarei mais bonito. Sempre que eu ficar com saudade, tu ficarás mais bonita. E enfeitar-te-ás, para me esperar…
E partiu. Voou que voou, para lugares distantes. A menina contava os dias, e a cada dia que passava a saudade crescia.
— Que bom — pensava ela — o meu pássaro está a ficar encantado de novo…
E ela ia ao guarda-roupa, escolher os vestidos, e penteava os cabelos e colocava uma flor na jarra.
— Nunca se sabe. Pode ser que ele volte hoje…
Sem que ela se apercebesse, o mundo inteiro foi ficando encantado, como o pássaro. Porque ele deveria estar a voar de qualquer lado e de qualquer lado haveria de voltar. Ah!
Mundo maravilhoso, que guarda em algum lugar secreto o pássaro encantado que se ama…
E foi assim que ela, cada noite, ia para a cama, triste de saudade, mas feliz com o pensamento: “Quem sabe se ele voltará amanhã….”
E assim dormia e sonhava com a alegria do reencontro.
* * *
Para o adulto que for ler esta história para uma criança:
Esta é uma história sobre a separação: quando duas pessoas que se amam têm de dizer adeus…
Depois do adeus, fica aquele vazio imenso: a saudade.
Tudo se enche com a presença de uma ausência.
Ah! Como seria bom se não houvesse despedidas…
Alguns chegam a pensar em trancar em gaiolas aqueles a quem amam. Para que sejam deles, para sempre… Para que não haja mais partidas…
Poucos sabem, entretanto, que é a saudade que torna encantadas as pessoas. A saudade faz crescer o desejo. E quando o desejo cresce, preparam-se os abraços.
Esta história, eu não a inventei.
Fiquei triste, vendo a tristeza de uma criança que chorava uma despedida… E a história simplesmente apareceu dentro de mim, quase pronta.
Para quê uma história? Quem não compreende pensa que é para divertir. Mas não é isso.
É que elas têm o poder de transfigurar o quotidiano.
Elas chamam as angústias pelos seus nomes e dizem o medo em canções. Com isto, angústias e medos ficam mais mansos.
Claro que são para crianças.
Especialmente aquelas que moram dentro de nós, e têm medo da solidão…


Fonte:






Contadores de estórias.

Gosto de ler

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Seminário fundação abrinq



Seminário em Fortaleza mobiliza centenas de prefeitos e ONGs de todo Nordeste brasileiro.

“A Fundação Abrinq tem realizado um enorme trabalho em todo o País ajudando crianças e adolescente de diversas formas. Mas mesmo com toda mobilização que estamos fazendo junto aos gestores municipais, há ainda um longo caminho a ser percorrido e outros tantos desafios que temos pela frente. Mas nestes dias em que passamos discutindo essa situação, pudemos perceber um considerável aumento no comprometimento do gestor municipal com a criança e o adolescente. Isso nos enche de esperanças e de energia para continuar avançando, porque a realidade da Infância brasileira e especificamente no Nordeste ainda é terrível”.

Foi desta forma que a psicóloga Letícia Souto Maior, da Fundação Abrinq – Save the Children, responsável pelo seminário “Um Município para as Crianças; Avanços e Desafios na Garantia de Direitos” encerrou o evento do Programa Prefeito Amigo da Criança, realizado nos dias 26 e 27 de agosto, em Fortaleza.

Com grande presença de público – por volta de 200 pessoas entre prefeitos, secretários municipais e estaduais e diversos profissionais ligados a área de Infância o evento teve também destacada repercussão na mídia local, que novamente apoiou e prestigiou o seminário voltado às ações em prol da criança e do adolescente.

Com os diversos temas tratados pelos palestrantes, sempre voltados a questões como Educação, Saúde e garantia de direitos de crianças e adolescentes na gestão municipal, tanto prefeitos como funcionários de prefeituras puderam ter acesso a um amplo material e troca de informações sobre a situação da criança e do adolescente na Região Nordeste do país.

Seminário Fundação Abrinq

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